quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Para o Pequeno Prícipe

Nossa, há quanto tempo... Como vão as coisas no seu pequeno planeta? Aqui, no meu, andam imensamente estranhas – muito baobá para pouca flor, se é que você entende meus simbolismos.

Quem sempre fala de você é aquela ex-miss que vivia chorando por sua causa, lembra? Ela me contou da sua amizade com a Raposa.

Príncipe, como você é meu amigo de infância, não posso deixar de alertá-lo. Cuidado com a Raposa. Ela parece uma coisa, mas é outra. Faz-se de fofa e é uma cobra, uma chantagista.

Quando a conheci, ela disse que não podia conversar comigo, pois não sabia quem eu era. “A gente s conhece bem as coisas que cativou”, ela falou, toda insinuante.

Respondi que, se nós duas nos cativássemos, ela ficaria triste quando eu fosse embora. Foi quando saquei que ela queria ter um cacho comigo, pois a Raposa pegou no meu cabelo – eu estava loira na época – e disse que tudo bem, porque ela olharia os campos de trigo e se lembraria de mim.

Marcamos um encontro para o dia seguinte, às 4. E ela me pediu para chegar às 4 em ponto, dessa forma ela ficaria feliz desde as 3 somente por esperar o momento do nosso encontro. Achei estranho, mas pensei que fosse charme. Não era.

Cheguei 15 minutos atrasada e a Raposa surtou. Falou que nós somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. E perguntou para mim, olhando diretamente nos meus olhos, se eu tinha consciência de que “perder tempo” com o outro é o que faz essa história importante.

Percebeu o tom de chantagem? Ela joga na cara tudo o que faz em nome do outro. Ela deseja afeto, mas o quer como uma responsabilidade de mão única. Porém, também somos responsáveis quando nos deixamos cativar – relacionamentos são vias de mão dupla.

A Raposa exige a certeza de um compromisso com hora marcada, impondo regras à troca afetiva. As regras dela, claro, já que ela quer todo o afeto a favor de seu bem-estar. Chega a ponto de dizer que será feliz porque você virá. Como se a felicidade fosse algo condicionado ao outro, à espera do outro, ao encontro com o outro.

Veja que coisa infantil. São as crianças que precisam de horários certinhos e de associar suas emoções às pessoas com quem se relacionam. Sentindo prazer ou desprazer diante da ausência ou presença da mãe ou do pai ou de quem quer que seja. Na criança, ainda não há um universo interior, entendeu? Quando nós crescemos, temos de conseguir ver o mundo através das próprias perspectivas. Enxergar a beleza de um trigal sem nos lembrar de ninguém.

A Raposa, como uma criança assustada, quer que aqueles que a amam estejam com ela na hora em que ela deseja. Achando que eles são “responsáveis” pela felicidade dela. Ou seja, o outro lhe deve algo por tê-la cativado.

Desde esse dia, não falo mais com ela. E aconselho você a fazer o mesmo. Ela não é flor que se cheire.

Saudades distantes,

Prih

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Na mente de uma maconhada

Acho q ser depilada assim, nem dói.
Vou fazer isso toda vez q for me depilar.
Nossa, o Paulo disse q tentou tirar a barba na cera; será q ele num fumou antes?
Ahhh ele falou pra depiladora q tava sentindo o sangue escorrer, mas nem tinha saído nem pêlo, hahaha...
Ctz q ele fumou... mó brisa essa de sentir o sangue escorrer...
Eu acho q vou fumar tbm qdo for no dentista, qdo tiver dor de cabeça, qdo tiver dor no rim, ou de barriga.
E vou fumar tbm em qqr ocasião q encontrar uma desculpa.
Quer saber? Vou viver maconhada, me adoro assim.
Ahahahah como tem gente q consegue trabalhar assim? Lá na NET tinha tanta gente q fumava e ia atender... ahha q doidera.
Nossa, mas vou ficar maconhada sempre? Aí não, né?
Quer saber foda-c todo mundo fuma maconha, aquele moleque fuma maconha, aquela menina com o bebê no colo, vai saber se ela não engravidou pq tinha fumado, até o bebê fumou.
Todo mundo fuma maconha... até aquela velhinha alí.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Imagina a cena da velhinha fumando. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Caaaara tinha esquecido q fumar isso aqui é tão bom.
Más eu só fumo com o Paulo... Ai será q eu amo ele???
Oooo caraio... passou o efeito dessa porra???

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sinto falta de vc...

Existe sempre aquele momento, que se possível e conveniente, temos a oportunidade de desabrochar tudo aquilo que guardávamos, e que seria necessário estourar.
Se esse momento não chegou, ele virá. Por mais que todas as portas estejam trancafiadas, às sete chaves e não haja frestas nas janelas, saindo pra rua tudo é possibilidade. E a escolha de voltar algumas semanas no tempo, e colocar em pauta tudo o que você não disse, e deveria ter falado tudo que não saiu da sua boca, e o outro deveria ter escutado, chega.
Quando um gentleman pousa no caminho, nos resta lembrar que: com tanta perfeição assim, qualquer erro vai virar catástrofe. E acho realmente, que isso foi sim acontecendo.
Secretamente, um cavava buracos, enquanto o outro chutava a areia.
Era tão óbvio que não ia dar certo, por que diabos fantasiaram o meu conto - que poderia ser erótico, histórico, transformador ou etílico, menos de fadas. E mesmo sabendo que, meu livro já se encontrava pleno em histórias bizarras, em crônicas pela metade e clichês imundos, você seguiu a fila.
Andou até onde todos foram, e entrou pra mais uma história conturbada, e mal acabada. Mais um... parabéns. É o que você conseguiu ser.
Também acho um crime duas pessoas que teriam tudo pra se dar bem, não acontecerem de fato.
Mas depois de tanto tempo, dá uma preguiça enorme voltar, e apanhar as partes ocas e destroçadas na ventania, e montar novamente, reconstruir um erro; como se nada tivesse acontecido.
Dizem que quando a gente está distraído, podemos assustar os animais do bem, as coisas boas da vida: passam sem perceber e dar alarde, e muito mais tarde, sentimos falta.

Mas...

"Não deixa de ser curioso que eu creia irracionalmente
que poderia ter sido melhor,
e que isto baste para me amargurar e me conformar.
Para mim significa uma espécie de fruição lenta imaginar
as prováveis prolongações de certas dúvidas do passado
e fantasiar como teria sido este presente se
em um outro momento eu tivesse decidido por outro rumo.
Mas existe verdadeiramente outro rumo?
Na verdade, só existe a direção que tomamos.
O que poderia ter sido não conta. Ninguém aceita essa moeda;
nem eu."

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Carta ao amor complicado.

Oi!

Já que a gente não tem se falado, resolvi escrever.

Eu voltei a falar com a minha mãe e entendi os motivos dela por se afastar.

Depois q ela ficou doente, muita coisa mudou.

Muita coisa q eu não via e ela está me forçando a enxergar, pra me fortalecer... é duro deixar de ser mimada, birrenta.....

É triste pra mim pq eu não fazia manha só por acomodação, era um tempo q eu tinha com a minha mãe de conversar, perguntar, fofocar, etc... rsrs...

Coisas q vou ter q aprender sozinha, antes que ela se vá.

A faculdade ta muuuuito legal, reencontrei vários amigos, já fui pro bar, e preciso esquecer o rumo dele kkkkk....

Preciso fazer alguma coisa da minha vida pq a única vida q eu me lembro é a viver morrendo por vc como uma adolescente q vive um amor platônico.

Estive pensando muito em vc, mas cheguei a conclusão que eu não quero pensar mais.

Eu não quero te ver do jeito que foi a última vez que a gente se viu.

Porque foi bom demais!

Posso dizer que te esquecer foi a coisa mais difícil que eu já fiz e eu não sei se conseguiria te esquecer de novo.

No momento eu estou muito vulnerável a isso.

Eu não vou deixar de conversar com vc, nem de querer seu bem ou torcer pelo seu sucesso.

É isso q fazem os amigos... E nós seremos apenas amigos, que não transam nem beijam na boca.

Vc é um cara muito legal... Muito mesmo.

Beijosss

Bruh.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A inveja

Ultimamente as pessoas andam tão sem noção do q fazem, mas ngm pode criticar, pois pode ser interpretado como invejoso.
Diz o ditado que quem desdenha quer comprar.
Pois bem... “QUEM DESDENHA”, quem critica e tem razão no que diz não quer comprar.
Inveja está ao seu lado sempre, influenciando suas escolhas para que não sejam as melhores, inveja muitas vezes te aplaude de pé, é aquela rasgação de seda, mas q por dentro a pessoa invejosa te esgana mentalmente.
Às vezes é até sua conselheira amorosa.
Antes de o cara te convidar pra sair, ele era um deus grego, agora ele é um moleque, antes de um outro pedir seu telefone era o mais desejado, agora ele é um galinha... “Ai amiga, num sai com ele não, credo...”.
Raramente quem te critica é pq te inveja, não confunda uma crítica com uma manifestação de inveja.
Existe a admiração que pode ser tbm confundida com a inveja.
É normal admirar outras pessoas, e isso serve de estímulo para se chegar onde deseja. É possível aprender com as pessoas admiradas como conseguir o que se estima.
Não há mal nenhum uma amiga comprar uma blusa no mesmo modelo que o seu. Mas uma blusa, não o guarda roupa todo igual, os sapatos iguais, o mesmo perfume, maquiagem, corte de cabelo, cor, tudo igual. Ela querer sua vida, seu mundo, não é nada saudável.
A amizade, a admiração sincera te dá opções, te ajuda escolher o melhor, a inveja te impõe.
“Compre esse vestido! Ficou liiiindo em vc!”
“Não saia com ele, ele é galinha, ele fez isso, isso e aquilo, lembra q eu te contei?”
“Sapato novo? Ah, eu quero um desse tbm! Vc comprou na mesma loja q compramos aquele?”
A pessoa invejosa se mantém por perto, quer saber seu próximo passo pra te sabotar.
A verdade é que a gente gosta de se sentir invejado...
É uma massagem pro ego, afinal, quem é invejado certamente possui qualidades que faltam ao invejoso.
Mas é hora de cair na real e analisar se as críticas dirigidas à nossa pessoa é inveja de fato, ou se podemos usar tais críticas como construtivas para nossas vidas.